terça-feira, 24 de março de 2009

Animal de estimação: uma ótima companhia


Grande parte dos cadeirantes, pricipalmente os acidentados, tem que ficar enclausurados em casa, seja por um breve período ou indeterminadamente. Mesmo com todo o apoio da família e amigos, há sempre longos períodos em que ficamos sozinhos. Nessa hora faz muito bem a companhia de um animal de estimação, seja gato, cachorro ou os mais exóticos, como lagartos ou hamsters, até mesmo um aquário cai bem pra relaxar, passar o tempo ou nos sentir úteis e importantes cuidando deles.
Uma vantagem incontestável dos animais é a falta de preconceito, os bichos não se importam se você é paraplégico, amputado ou engessado, eles retribuem os carinhos incondicionalmente. Alguns bichos demandam mais cuidado ou atenção, neste caso é importante mais alguém para ajudar a cuidar, não pode se tornar uma tarefa muito complicada, pois o efeito é o inverso.
Na escolha deve-se considerar o ambiente (casa, apartamento grande ou pequeno), a alimentação, possíveis doenças, vacinação e o barulho que o bicho gera (pricipalmente em condomínio). É recomendável procurar lojas especiaizadas, como pet shops, ou criadores credenciados, para garantir um animal saudável e bem cuidado, até mesmo para trocar ou devolver, se for o caso.
Se for adquirir (ou ganhar) em outros lugares, é importante passar em um pet shop, de preferência que tenha um médico veterinário, para se informar sobre cuidados, alimentação e vacinação adequada ao seu bichinho.
Como eu moro em apartamento, tenho uma gata (Belinha, da foto acima), é incrível como dá pouco trabalho. Nunca fui muito fã desses felinos, tive vários cachorros na infância e adolescência, mas eu morava em casa e no interior, criava os bichos soltos e comiam sobras de comida. A idéia da gata foi da minha namorada, que é apaixonada pelos bichanos, e confesso que também me apaixonei. São bichos com mais personalidade do que cachorros, só brincam quando estão com vontade, não fazem barulho quase nenhum (só uns miadinhos de madrugada) e aprendem com muita facilidade. No primeiro dia ela já soube onde fazer necessidades (compramos uma caixa de areia), mas não gostou muito da casinha que demos pra ela, prefere dormir dentro do sofá-cama, que geralmente fica aberto (foto abaixo). Ela é muito carinhosa, adora dormir ao meu lado à tarde e é só eu sair da cadeira de rodas que ela pula nela.

Tomar conta de um animalzinho é uma terapia, faz bem e recebemos muito carinho em troca.
Faça um bichinho feliz, você não vai se arrepender!!

3 comentários:

  1. Concordo completamente....animal sempre é tudo de bom!!!
    Bjos

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  2. Ei vc! Um gatinho também mudou minha vida, não sou cadeirante, mas sofro com a depressão então, o gatinho virou um companheirão!O nome do meu é Tutuco.Bye

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  3. Sou cadeirante e sempre tive um bichinho em casa um cão que viveu 13 anos uma gata depois viveu 14 e agora outro cão ele tem 5 anos é lindinho rsrs meu caju muito esperto ele sabe que não ando nuca foge nem quando o portão esta aberto mas é uma fera !E au meu lado um amor rs me faz muito bem ! É triste quando os perdemos mas são parte muito importante para quem tem necessidades especiais ! Ass. Cassia Apucarana Pr

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