quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Concurso público


De tudo que eu percebi até hoje na vida de um deficiente físico, a maior "vantagem" real que nós temos é a cota destinada a nós nos concursos públicos. Muita gente não se atenta para esta oportunidade ou acredita que é muito difícil passar em um concurso público, mas não é bem assim.
Em 2005 resolvi me dedicar a este "filão" dos concursos públicos e estudei para o concurso do Banco Central. Quando comecei a estudar faltavam pouco mais de quatro meses pro concurso, pouco tempo para este tipo de concurso, que demanda uma dedicação maior, tem muita matéria e muita coisa específica, que demanda aprender tudo sobre o tema, como por exemplo Contabilidade de Instituições Financeiras. Mesmo assim resolvi tentar, estudei em casa e freqüentei cursinho, o Orvile Carneiro, um dos melhores de BH. Ao mesmo tempo estudei para outros concursos e ainda para tentar o mestrado da UFSC. Por um lado, isso foi um erro, quando dedicar para um concurso grande, o ideal é focar e esquecer o resto. Por outro lado, foi bom porque fui aprovado para o mestrado. No concurso do BC fiquei em 180º lugar, para 45 vagas, uma posição ruim, mas comparando com a quantidade de gente que tentou (se não me engano, seis mil pessoas) até que não foi péssimo. Mas se eu já fosse deficiente na época, passaria em primeiro lugar.
Portanto, não é tão difícil assim de passar, mas realmente demanda dedicação. Estou falando aqui de empregos que eu chamo de "Tabajara", pois se você passar, "seus problemas acabaram". O salário é muito bom e as demais vantagens, principalmente a chance de aprender, poder estudar mais melhorando a capacidade profissional ou ainda subir de cargo lá dentro, tornam este concurso um dos mais disputados do país.
Mas sem contar estes mega-concursos, há dezenas de outros com bons salários e que ainda tem a vantagem da estabilidade. Mas o deficiente físico que for fazer concurso tem que ficar esperto com o envio do laudo médico, sob pena de concorrer com todo mundo, sem aproveitar a cota destinada a ele.
Fui vítima disto em 2007. Eu já estava me recuperando bem, já tinha minha cadeira e estava tentando a transferência do mestrado para a UFMG, mas queria começar a fazer concursos para trabalhar caso a transferência não saísse. Me matriculei para o concurso da Gasmig (subsidiária da CEMIG), mas não fiquei atento para o prazo para mandar o laudo médico. Quando fui ver, perdi o prazo, e então concorri com todo mundo. Aí vem a ironia do destino: o cargo que eu tinha feito matrícula tinha só uma vaga, destinada a deficiente físico. Passei em primeiro lugar da concorrência normal, mas fiquei na espera, pois o cargo foi preenchido pelo deficiente devidamente cadastrado. E até hoje não me chamaram...
O laudo médico pode ser feito por qualquer médico (credenciado no CRM) desde que ateste a espécie e o grau ou nível da deficiência, com expressa referência ao código correspondente da Classificação Internacional de Doença - CID, bem como a provável causa da deficiência.
Dica: relação de códigos CID geralmente aplicados a cadeirantes:
G82 - Paraplegia e Tetraplegia
G82.0 - Paraplegia flácida
G82.1 - Paraplegia espástica (a maior parte dos paraplégicos como eu, vítima de trauma raqui-medular, entra neste código)
G82.2. - Paraplegia não-especificada
G82.3 - Tetraplegia flácida
G82.4 - Tetraplegia espástica
G82.5 - Tetraplegia não-especificada
Na iniciativa privada há também muitas oportunidades para deficientes, mas a grande maioria delas é para cargos de nível inferior com baixos salários, a impressão que dá é que é só para preencher a cota que a lei exige. É muito difícil um bom cargo para deficiente e eu já deixei de ser contratado para um bom cargo por causa da cadeira de rodas. Não disseram isto nitidamente, mas pra bom entendedor, um pingo é letra. No fim das contas, vale a pena se dedicar um pouco aos estudos para garantir uma vaga no mercado de trabalho e melhorar de vida, garantindo um cargo compatível com suas aspirações e ainda a estabilidade, que tanta gente persegue.
Estão abertos alguns bons concursos, como do IBGE e Banco Central. A Folha Dirigida é o site mais completo que conheço, porém eles exigem senha para acessar algumas áreas, mas há outros como o Central de Concursos e o Achei Concursos. Muita gente reclama que não aguenta ficar horas sentado estudando. Já que nós cadeirantes já estamos sentados mesmo, é só colocar uma mesa e meia dúzia de livros e apostilas e enfiar a cara no estudo.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Fecaloma


Um problema muito sério que pode acometer cadeirantes é o fecaloma. Para quem não sabe, é o acúmulo de fezes no intestino que endurecem a ponto de interromper a passagem e dilatar o intestino. Se o problema permanecer por muito tempo, só cirurgia resolve. Por isso é tão importante cuidar da alimentação e adotar uma dieta mais laxante. E também fazer massagens intestinais todo dia, de forma a treinar o organismo a evacuar constantemente, de preferência no mesmo horário.
Mas mesmo quem segue estas regrinhas, como eu, está sujeito à constipação. Aconteceu comigo semana passada. Fiquei dez dias sem evacuar, minha barriga inchou e tive que ir pro hospital. Tirei uma radiografia e realmente acusou um acúmulo de fezes e até início de distensão no intestino. Não foi acusado formalmente um fecaloma, e uma lavagem intestinal resolveu o problema. Tranquilo, né? Não. O processo é doloroso e desconfortável. Tanto que cheguei ao hospital às 9 da manhã e saí só às três da tarde. Mas com um baita alívio, parece que saiu uns dois quilos de dentro de mim (pelo menos um quilo foi...).
Há uma forma de prevenir a formação do fecaloma que é muitas vezes visto com preconceito por muita gente: o toque retal. Como o nome diz, é estimular o peristaltismo (movimentos que o intestino faz para expelir as fezes) através de toque com o dedo. Não tem nada de vergonhoso ou "aviadado" nisso, é uma forma importantíssima de prevenir uma situação que em última instância pode levar até à morte. A foto acima é uma tomografia computadorizada em três dimensões que mostra um fecaloma preso no intestino (a bola no meio do quadril) de tal forma que só é possível retirar com cirurgia. E a cirurgia não é simples, o corte geralmente é grande e o pós-operatório muito complicado. A coisa é séria, portanto deixem de preconceito e a qualquer sinal de constipação (intestino preso) não deixem de fazer o toque para auxiliar a saída das fezes.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Curtindo um filminho


Ir ao cinema geralmente é um desafio para cadeirantes, pois os lugares reservados geralmente não são adequados por serem muito próximos à tela. Aí temos que fazer um exercício visual tentando enxergar a tela e ler as legendas ao mesmo tempo, que de tão grandes é preciso virar a cabeça para ler até o final. A gente fica que nem espectador de partida de tênis, vira prum lado, vira pro outro.
Mas o que mais me irrita mesmo são as salas em que os locais reservados são todos juntos e não tem uma cadeira normal perto. Sempre vou com alguém, a namorada ou algum amigo, e quando não tem uma cadeira normal ao lado é péssimo. Não que eu fique comentando o filme, mas quando é a namorada dá pra pelo menos ficar de mão dada.
Todos os cinemas que fui até hoje tinham local reservado, mas nem todas são no início, em salas menores e aqui em BH no shopping Diamond Mall são nas últimas fileiras, é ainda pior, tenho que usar binóculo, achei tão ruim que nunca mais voltei lá.
A melhor solução que encontrei até hoje é o padrão do Cinemark, as vagas são um pouco mais atrás, acho que quinta ou sexta fila, e intercalam uma vaga, e uma ou duas cadeiras normais, tão bom que mesmo se forem vários cadeirantes, todos tem uma cadeira normal ao lado para o acompanhante. E nem precisam ficar virando a cabeça o tempo todo.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Cadeiras muito ruins no HBH


O Hospital Belo Horizonte, na avenida Antônio Carlos, é um dos melhores da cidade, mas deixa muito a desejar em um item importantíssimo: as cadeiras de rodas disponíveis para pacientes.
Os modelos que tem lá são antigos e muito desconfortáveis, mas o pior são os braços, muito difíceis de tirar, e quando saem, o buraco em que se encaixam mostra sinais de ferrugem e são afiados, fácil se cortar ou machucar em uma transferência. Sempre que uso estas cadeiras tenho muita dificuldade na transferência e me arranho. Os apoio para os pés também atrapalham demais nas transferências, são grandes e difíceis de regular, minhas pernas sempre ficam para cima.
Para tocar estas cadeiras é um sacrifício, muitas estão com rodas empenadas e são muito duras. As rodas dianteiras são muito grandes e dificultam muito as manobras, a ponto de uma curva simples se tornar um exercício. Os aros também apresentam problemas, tem pontos de solda proeminentes e alguns apresentam também pontos de ferrugem.
Pelo nível do hospital, passou da hora de trocarem as cadeiras por modelos mais novos e seguros, garantindo maior conforto aos pacientes.

sábado, 14 de novembro de 2009

Adaptação pro tênis


Como contei neste post, comprei uma espécie de caneleira (vou chamar de puxa-pé) que puxa o cadarço do tênis para manter o pé pra cima na hora de treinar passo nas barras paralelas. E como disse lá, não foi muito eficiente não. Mas pra quem tem espírito de professor Pardal (essa é velha heim) tudo tem jeito.
Observei que o acessório não funciona por alguns motivos:
- o cadarço acaba cedendo um pouco,
- o ângulo em que ele faz força pra cima é muito pequeno, fica quase paralelo,
- o elástico é curto demais, ou meu pé é grande demais (ou ambos).
Pra resolver a parada, idealizei uma adaptação no tênis. Lembrei-me que no Sarah eles usam um sistema em que é feito um furo bem na ponta do tênis, onde é colocado o elástico, e é ligado então à canela. Resolvi então colar com superbonder um pedaço de velcro na ponta do tênis para fixar a ponta do elástico, dando mais espaço e aumentando o ângulo.

E não é que deu certo? Agora quando jogo a perna meu pé fica mais estável, não arrasta tanto no chão quanto antes, facilitando no exercício. Nessa última foto estou nas barras, dá pra ver como ficou mais estável e puxando bem da ponta do tênis. A grande vantagem, no fim das contas, foi o custo: cada puxa-pé custa apenas R$12,00. E o velcro roubei na bolsa de costura da minha namorada. Pena que não tinha preto, ia ficar mais discreto. Mas seguindo minha teoria de que cadeirante pode estar até pelado que as pessoas olham mesmo é pra cadeira, esse velcro branco passa despercebido. E na verdade, não tô nem aí pra isso...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Impressões sobre a M3


Dois dias usando a cadeira e já deu pra ter uma boa idéia das vantagens e defeitos dela.
Que ela é muito bonita, não tem como questionar. Mas já descobri uma desvantagem da minha escolha de cor, vermelho, arranha com facilidade e aparece muito mais do que uma cinza, por exemplo. Acho que em pouco tempo ela vai estar com cara de rodada.
A leveza também é uma grande vantagem. Tanto para tocar quanto carregar é muito mais fácil, uma tocada nas rodas e ela deslancha que é uma beleza, já tive que frear algumas vezes porque dei um impulso muito grande e estava chegando na parede. As rodas e rolamentos novinhos também ajudam nesse ponto. As rodas dianteira "soft roll" também se mostraram leves no rodar e firmes em estabilidade.
Uma coisa que me surpreendeu é o encaixe no corpo. Eu achei que sentiria muita falta dos braços da minha cadeira antiga mas não está fazendo a menor falta. É até bom pra mim, eu ficava muito curvado apoiando nos braços, agora fico mais ereto.
Outra grande vantagem é ser mais curta, pra manobrar é muito mais fácil. E isso fez uma grande diferença aqui em casa. Meu apê é adaptado, a porta do banheiro é grande e onde tinham ressaltos fiz rampa, mas pra entrar no quarto de hóspedes eu só conseguia colocando um pé em cima do outro e desmontando o apoio de pé da cadeira, era um inconveniente, a impressora fica lá e eu acabava esperando a Gi chegar se eu quisesse imprimir. Agora entro numa boa, com folga.
Quanto aos problemas, não achei tão fácil colocar no carro quanto eu pensava. Mais fácil de desmontar ela é mesmo, mas tirar as rodas sozinho é um tanto complicado. É difícil segurar o quadro suspenso no ar enquanto tento apertar o pino da roda e tirá-la. O estilo dos raios, paralelos ao invés de cruzados, dificulta segurar a roda e apertar o pino ao mesmo tempo.
Com as rodas já guardadas, o encosto é facilmente rebatido, mas passar o quadro por cima de mim foi um sacrifício. Não há espaço entre eu e o volante para passar o quadro e as rodas da frente, acabo passando as rodas por cima do volante, mas bate no espelho retrovisor interno, enfim, é muito complicado. É claro que meu caso é agravado pelo tamanho da cadeira, acho que a medida é 44, é bem larga. Mas mesmo assim achei que seria mais fácil.
Outro problema é a posição do freio. Ele é bem mais pra frente e próximo ao assento, quando transfiro para um local mais baixo um pouco ele agarra na roupa. Já virei ele em uma transferência, mas voltou pro lugar fácil. E o freio também destrava com facilidade, devido à posição. No meio de uma transferência isso é perigoso.
Mas acredito que os probleminhas que tive até agora são por falta de costume. Com o tempo aprendo a passar no carro e a transferir sem pegar no freio. São pequenos contratempos pra muito benefício, a facilidade para tocar, a leveza, beleza e o tanto que me sinto melhor nela não tem preço. Ou melhor, tem, e bem que poderia ser um pouco menor...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Chegou minha M3!


Gente, minha vida como cadeirante vai melhorar demais daqui pra frente! Chegou hoje, 30 dias depois do pedido (bem antes dos 45 dias combinados) minha M3 vermelha, zero bala.
Incrível como é mais simples a estrutura da cadeira, e o quanto é mais leve que a antiga. Sem contar na facilidade para desmontar, que tirarei a prova amanhã, quando for pra aula.
O corpo encaixa muito melhor e é muito mais leve pra tocar. Os pneus são maciços, fiquei com receio de pedir assim, mas me surpreendi com a maciez ao rodar. Amanhã tiro mais fotos e conto mais impressões sobre a bichinha!

sábado, 7 de novembro de 2009

Página dedicada a deficientes físicos na Veja on line


Dica do leitor do blog Artur Acioli, o portal da revista Veja disponibiliza na seção "saber +" diversas informações sobre deficientes físicos, principalmente para e tetraplégicos. Na onda da novela Viver a Vida, em que a personagem Luciana, de Alinne Moraes, a partir do capítulo de hoje se descobrirá tetraplégica, nós cadeirantes teremos mais visibilidade, já que os detalhes e desafios da vida sobre uma cadeira de rodas serão retratados em rede nacional (espero que sejam fiéis à realidade). É uma excelente oportunidade para nos manifestarmos e exigir cada vez mais nossos direitos, desde o básico "ir e vir" até maiores oportunidades de estudo e trabalho.
Visite o portal da veja clicando aqui.
Aproveito para disponibilizar este espaço para contribuições de leitores sobre o tema. Assuntos de interesse ou textos próprios, enviem para o e-mail alerifer@yahoo.com.br.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Cadeirantes podem conhecer a Terra Santa com comodidade

Agência de viagens cria pacote especial para cadeirantes

Especializada em viagens para Israel, a Terra Santa Viagens desenvolveu pacotes voltados às necessidades de cada um de seus clientes. Um exemplo desta preocupação é o pacote especial para cadeirantes, com um roteiro cuidadosamente planejado.

"O próprio cadeirante se exclui ao pensar que vai atrabalhar a viagem por não acompanhar o ritmo dos demais viajantes. Se ele estiver em um grupo onde todos tenham a mesma condição de mobilidade, ele não se sentirá excluído. Além disso, o roteiro extendido permite a ele usufruir da viagem com calma", explica Ricardo Caro, diretor da Terra Santa Viagens.

O roteiro da viagem consiste em 12 dias de visitas lugares sagrados da bíblia (quatro dias a mais que o roteiro tradicional) em um grupo pequeno de 20 pessoas, com o objetivo de fazer com que todos se sintam seguros, com hotéis preparados para atender a este público e trajetos de avião sem conexões.

Os viajantes contam com um grupo de assistência que os acompanhará durante todo o trajeto. E a comodidade não está apenas na viagem, mas também nas condições de pagamento, que pode ser feito em até 20 vezes sem juros.

Datas de saída: 20/07/2010 e 31/10/2010
Mais informações:
Re Alves
Assessora de Imprensa
Telefone: 11.3815-2121
Site:
http://www.terrasantaviagens.com.br

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Almofadas Roho


Todo cadeirante bem informado sabe que o sonho de consumo quando se trata de almofada para cadeira de rodas são as almofadas Roho. Na Reatech pude conhecer pessoalmente estas almofadas de gominhos, bonitas e fofinhas, mas muito, muito caras. Na ocasião, minha namorada sentou em uma, achou muito macia, e fomos quentes saber o preço pra levar logo. Afinal, não podia ser tão cara uma almofada que mais parece uma câmara de ar transformada em gominhos.
Não podia, mas era. E olha que estava em promoção, só mil e cem reais por um conforto no popô por tempo indeterminado. Preço justo para ficar livre do fantasma da escara e ainda ter conforto para passar horas e horas sentado. Bem, conforto é relativo, todo mundo sabe que lesado medular tem pouca ou nenhuma sensibilidade nessa área. Mas para quem passa pelo menos oito horas diárias sentado na cadeira, é muito importante. Mesmo assim, ainda é muito cara.

Mas uma coisa me deixa curioso: no site da Cavenaghi, há os modelos Roho comuns, em várias configurações (acredito que a diferença é o tamanho e número de gomos) por módicos R$ 1.341,00, e há também outros modelos. A que me chama a atenção é a modelo Roho Mosaic, a da foto acima, que em uma primeira impressão parece que a diferença é só o tamanho dos gomos. Porque, então, ela é tão mais barata? Só R$ 296,10, dividido em 6 vezes sem juros!!! Portanto ficam aqui algumas perguntas: alguém sabe porque é tão mais barato? Alguém já utilizou ou utiliza esta almofada? Ou sabe de alguém que usa?
Dá vontade de comprar, mas tem aquele ditado: quando a esmola é demais, o santo desconfia...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Táxi adaptado já circula em BH

Finalmente resolveram por nas ruas o Táxi Acessível, que experimentei e contei neste post. A Coopersul foi a primeira cooperativa de táxi que aderiu a esta causa e proporciona aos cadeirantes de Belo Horizonte mais este serviço em prol da acessibilidade. A BHTrans licenciou na sexta feira o primeiro carro adaptado com elevador para transporte de cadeirante, um Doblo, exatamente igual ao que testei.
A melhor notícia é o preço, a mesma tarifa do táxi convencional. Portanto, está aí mais um motivo para sair de casa, com conforto e segurança. E mais uma facilidade, a BHTrans se comprometeu a emitir uma autorização especial para que táxis adaptados possam estacionar em vagas de deficiente e garagens.
O telefone da Coopersul é 0800-9701700.

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