sábado, 29 de junho de 2013

PROGRAMA QUALIFICAR PARA INCLUIR


O Programa Qualificar para Incluir é um projeto do CPqD (o maior centro de referência de tecnologia da américa latina) em parceria com a SQi (Skill Quality Intelligence). O nosso objetivo é capacitar pessoas com deficiência, visando à sua contratação de acordo com a disponibilidade de vagas no CPqD. O curso é 100% gratuito, incluindo Materiais didático, transporte, infra-estrutura adequada e professores qualificados. As pessoas capacitadas e não contratadas estarão aptas a disputar vagas no mercado de trabalho, em áreas da Tecnologia da Informação e Comunicação. O CPqD encaminhará os currículos desses alunos para entidades correlacionadas.
O curso do PQi tem uma duração de 13 Meses e meio. Os horários de cursos são: de segunda e quarta ou de terça e quinta, das 9 às 12 horas ou das 14 às 17 horas.

Mais informações de como se inscrever no programa podem ser obtidas através do e-mail:alinenunes.sqi@gmail.com e do telefone: (19) 3705-4225 ou 3705-6585.

Link para inscrição :
http://programapqi.jimdo.com/inscri%C3%A7%C3%B5es/

LINK COM VÍDEOS QUE EXPLICAM MAIS SOBRE O PROGRAMA :
http://www.youtube.com/watch?v=YeMkefbngpo
http://www.youtube.com/watch?v=oowwBq5jJDA
https://www.facebook.com/pages/Programa-Qualificar-para-Incluir/127806920693800?ref=hl

terça-feira, 25 de junho de 2013

Mar Mineiro

Minas também tem Mar!
O problema de Minas Gerais é que não tem mar... Não tinha! Há alguns dias eu descobri o Mar Mineiro! É um restaurante que fica em Macacos, um distrito de Belo Horizonte famoso por seus belos visuais, cachoeiras e trilhas. O nome oficial de Macacos é São Sebastião das Águas Claras, e fica a 20 quilômetros de BH. É um lugar que é minha cara, eu sempre curti trilha, mato, cachoeira e afins. Já postei aqui que lá existe uma pousada adaptada, a Margarida's Pousada, e até outros restaurantes, mas este do post de hoje merece destaque.
No meio do "mar de morros", a vista é incrível
O Mar Mineiro fica fora do "centrinho" de Macacos, para chegar lá é preciso entrar para o lado esquerdo ao chegar na cidade (o centro fica para o lado direito), dirige-se por uma estradinha sinuosa, passando por várias pousadas, e entrando à direita na Rua do Couro. Aí é só andar mais uns dois quilômetros, até avistar o Mar Mineiro. O estacionamento não é muito grande, mas se avisar com antecedência eles reservam a vaga mais próxima. O problema é o chão, cheio de pedrinhas, difícil para tocar uma cadeira de rodas. Mas parando pertinho não tem problema.
Lugar perfeito para bater papo com amigos ou namorar
As mesas não são boas na parte externa, não dá para entrar com a cadeira, mas as mesas internas são ótimas, de pés paralelos, e a cadeira entra fácil embaixo. Se quiser, é só pedir que eles colocam uma dessas na parte externa. Vale a pena, pois a vista do lugar é incrível, de tirar o fôlego. Tem música ao vivo todo fim de semana, e a comida é muito boa, comemos picanha e carne de sol com acompanhamentos, e tomamos cerveja Erdinger, alemã, muito saborosa.
Banheiro tem, mas falta porta...
Tem banheiro adaptado, muito bem feito, mas ainda sem porta... Me disseram lá que é porque ainda está sendo finalizado, em obras, e a porta será colocada em breve. Ainda bem, porque não deve ser nada bom para o cadeirante ser flagrado com as calças na mão!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Handbike na praia

De mala, cuia e handbike! Atrás dá para ter uma ideia da bagagem...
Mês passado, depois de um ano e meio trabalhando sem parar, finalmente tirei férias. Como viajei no reveillon, resolvi ficar por aqui dessa vez. Só me restou então ir para a casa da mamãe... que coincidentemente fica em um lugar onde muita gente passa férias. A maior parte dos mineiros, pelo menos, vive lá: Guarapari, no Espírito Santo.
Pedalar na praia é outra coisa
E como eu tinha alguns dias, resolvi ir de carro. Não é perto, de Belo Horizonte até lá são 544 km, então resolvi dividir a viagem, e ainda passar na casa da sogra. Acrescentei 85 km à viagem, mas como ficaria um dia a mais na casa da sogra, dava para descansar, tanto na ida quanto na volta. E como eu ia de carro, dava para levar a handbike! Não é exatamente confortável levar um trambolho de quase dois metros no porta malas do carro, mas vale o sacrifício. Rebaixei o banco do carro, coloquei handbike, cadeira, mala, cachorro e papagaio lá dentro e pegamos estrada. Dois dias depois estávamos chegando em Guarapari. No dia seguinte, eu estava tão quebrado que fiquei o dia inteiro morgando, dei só uma voltinha na laje do prédio... bem, não é bem uma laje, é que a área de lazer fica na cobertura, com vista para o mar.
Ciclovia e calçadão na praia do Morro
No dia seguinte resolvi ir para a praia do Morro, onde fiquei sabendo que há uma ciclovia, e para onde eu não ia há uns dez anos. Parei o carro no início da praia e montei a bike. Bem no início da ciclovia. Comecei a pedalar ali e fiquei impressionado com o calçadão, muito bem feito, inclusive com banheiros adaptados para deficiente ao longo do trecho. Como estava fora de temporada, estava tudo muito vazio, então não foi problema acelerar na ciclovia. Cheguei ao final e deu 2,8 km, de ponta a ponta da praia.
Cliclovia bem feita que vem com visual
Deu para dar umas cinco voltas na ciclovia. Os principais diferenciais de se pedalar na praia são o visual e o relevo. O visual nem precisa dizer muito, um marzão ao lado o tempo todo, a areia, pedras, o céu, sol, tudo uma maravilha. E o relevo ajuda a evitar a "fadiga", como dizia o Jaiminho, personagem do Chaves: a maior parte do tempo é tudo plano. Peguei um ou dois morros leves. Bem diferente das montanhas de Minas. Sempre curti bicicleta porque sou apaixonado por montanha, então minha tara era o mountain bike. Hoje transferi minha curtição para o asfalto, então o lance é menos morro e mais reta.
Banheiro adaptado na praia do Morro
No dia seguinte fui pedalar na praia das Castanheiras. Lá não tem ciclovia, mas tem um calçadão enorme, e como estava vazio deu para pedalar numa boa. O calçadão vira uma calçada mais estreita, mas ainda suficiente para rodar com a bike. O visual é ainda mais bonito, passei por várias praias, muita pedra, e até alguns morrinhos. Num deles a bike quase não subiu, pois a calçada é muito lisa. Até o final da calçada, deu 1,3 km, e como fiquei indo e voltando várias vezes, deu para rodar quase 15 km. Os feras da handbike devem estar rindo, achando que isso é um passeio, mas minha intenção nunca foi competir, e sim curtir. E fazer um bom exercício. E isso eu fiz demais em Guarapari!
Até nas pedras eu dei umas pedaladas

terça-feira, 11 de junho de 2013

Cadeira de rodas de Segway

Cadeira de duas rodas - menos é mais!
Modelos de cadeiras de rodas manuais ou motorizadas aparecem todo dia, mas uma em especial tem chamado minha atenção. Não é uma ideia nova, mas tem sido aperfeiçoada e descobri através do Toni Vaz que há uma empresa italiana, chamada Genny Mobility, que tem criado modelos belíssimos e funcionais. Tem até um modelo com a cara da Ferrari! Apaixonei. A cadeira com base no Segway tem somente duas rodas, mas como utiliza o sistema de equilíbrio do Segway, é segura e não oferece risco de queda. Ela tem ainda um sistema para estabilizar a cadeira num momento de transferência.
Tem modelos com rodas para terra
Ela supera pequenos obstáculos com facilidade, pois tem rodas grandes e largas. Anda na areia, sobre pequenos degraus, passa fácil por buracos e irregularidades. Tem modelos com rodas mais parrudas que enfrentam até trilha e neve. Ao contrário do Segway, a cadeira com base nele não precisa que a pessoa se incline para frente, para trás ou para os lados para que ela se movimente, há um controle nas mãos que permite total controle com facilidade. Vejam no link abaixo um vídeo do Genny:
http://vimeo.com/41532055
Modelo da Ferrari, meu sonho!
Infelizmente é uma realidade muito distante da nossa, esse modelo italiano da Genny custa 16,5 mil euros! Acho que até para Europa é caro... Encontrei outras fabricantes, uma holandesa, uma alemã e de outros países, mas não descobri os preços ainda. Seria bacana ver uma dessas no Brasil, estou entrando em contato com alguns fabricantes, e deixo abaixo links para os principais, se alguém conseguir mais informações, coloca aqui pra gente!
http://www.gennymobility.com/Genny.aspx
https://www.facebook.com/pages/Paolo-Badano/418436744911573
http://www.addmovement.se/
http://www.welzorg.nl/mobiliteit/segway/
http://segsolutions4freedom.com/Home_Page.html
P.S.: O cara da Genny acha que é o Volverine...

sábado, 8 de junho de 2013

TCC - Adaptação para transformar cadeira manual em motorizada

O TCC deste post está sendo elaborado pelo Vinicius, estudante de Engenharia Mecânica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em Pato Branco. A ideia dele é um equipamento similar ao Firefly, da foto acima, e ao Speedy, que já falei aqui em outro post. Acho este sistema genial, pois transforma uma cadeira manual em motorizada com pouca adaptação, basta uma forma inteligente de fixar a parte dianteira em uma cadeira comum e pronto. É leve, simples e teoricamente mais barato do que uma cadeira motorizada ou um triciclo. O problema é que não tem no Brasil. Mas com o projeto do Vinicius, quem sabe? Abaixo o link para o questionário que ele elaborou para embasar a pesquisa dele. Vamos responder?

terça-feira, 4 de junho de 2013

Serviço de Atendimento Especial

Serviço de auxílio a pessoas com necessidades
No Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, há uma sala da Gol própria para atendimento a pessoas com necessidades especiais. A ideia da sala é dar maior atenção a quem tem algum tipo de necessidade especial, como cadeirantes, idosos ou mulheres grávidas. Eles não fazem o check-in, mas monitoram o vôo de quem solicita o serviço e encaminham o passageiro assim que estiver tudo certo. Eles solicitam, por exemplo, o ambulift para quem é cadeirante, e providenciam cadeiras de rodas para quem tem dificuldade de locomoção. Quando recebem a confirmação do início de embarque, acompanham o passageiro até a aeronave.
Bem que a sala podia ter mais estrutura
Já tem algum tempo que utilizo essa salinha sempre que venho para Belo Horizonte através daquele aeroporto, mas confesso que algumas vezes eu a evitei. Primeiro, porque acho mais prático ir direto para a sala de embarque, já que a única assistência que preciso é na hora de transferir para a poltrona do avião, e segundo porque acho a salinha bem desconfortável, pois os sofás que tem lá são baixos e macios, o que torna difícil voltar para a cadeira, já precisei de ajuda algumas vezes. E apesar de ter televisão, como podem ver na foto, só funciona com DVD. Sei que não é sala VIP, mas pelo menos um cafezinho podia ter, afinal, é uma sala de espera.
Mas o que acho imperdoável nessa sala é a falta de banheiros, nem normal e muito menos adaptado. Se a pessoa está ali esperando e precisa utilizar, tem que ir lá fora e andar um bocado para encontrar um banheiro. No fim das contas, o serviço é útil, agiliza a solicitação do ambulift e tem pessoal treinado para auxiliar quem precisa. Mas podia ser mais bem estruturada.

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