segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Sentra Advance 2.0 CVT - um sedan médio a preço de compacto!



Um sedan médio de alto nível pelo preço de sedan compacto. O Sentra Advance 2.0 CVT 2025 se torna uma "pechincha" quando aplicada isenção de IPI e bônus de fábrica, pelo que o carro entrega. Pra quem gosta de sedan e não se importa com pequenas concessões, o Nissan Sentra é uma opção com excelente custo benefício, quando comparado aos concorrentes. Não estou dizendo que é barato, mas o preço que ele atinge com o generoso bônus da Nissan deixa o pacote muito interessante.


O preço público do modelo é R$ 160.290,00 e ao aplicar a isenção e bônus, o valor cai para R$ 122.426,66. Por esse valor você vai encontrar no mercado com isenção de IPI o Honda City EXL 1.5 CVT por R$ 124.643,70 e o VW Virtus Exclusive 1.4T AT6 por R$ 123.688,40, dois sedans compactos. O seu concorrente direto, Toyota Corolla, parte de R$ 142.850,93, já com isenção de IPI para PCD.


E é o único nessa faixa de preço com motor 2.0 aspirado de 151 cv e 20 kgfm de torque, aliado ao câmbio automático do tipo CVT que simula 8 velocidades. Por ser um sedan médio, não é um carro muito leve, são 1.381 Kg. Ainda assim, os números de peso/potência, 9,15 kg/cv e peso/torque, 69,1 kg/kgfm não são ruins. No consumo ele é razoável, faz de acordo com o Inmetro, 11 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada com gasolina, único combustível que ele bebe.


Também é o único com 2,70 m de entre eixos, que deixa seu interior espaçoso até para adultos em todos os assentos. O porta malas tem 466 litros e cabe bastante coisa. Tem excelente dirigibilidade e muita estabilidade. Segurança acima da média e conforto de "gente grande".


Nessa versão 2025 ganhou itens de ADAS como frenagem autônoma de emergência, assistente de manutenção em faixa, sensor de ponto cego e sensor de tráfego cruzado. Tem seis air bags, freios a disco nas quatro rodas, controle de tração e estabilidade e assistente de partida em rampa e ainda faróis em Led e chave presencial.


No interior trás bancos em couro com ajustes elétricos para o motorista, inclusive de lombar, ar condicionado digital de duas zonas, mídia de 8" com conectividade por fio, painel digital colorido, volante multifuncional com piloto automático e borboletas atrás do volante.


E as concessões? A primeira e mais grave é o freio de mão com acionamento pelo pé. Para quem tem mobilidade reduzida nos membros inferiores é um empecilho. Outro ponto a considerar é a tecnologia embarcada, defasada para os padrões atuais, não tem conectividade sem fio na mídia, painel parcialmente digital e somente o vidro do motorista tem acionamento "one touch".



Pra quem não se importa com esses detalhes, o Sentra é o que é mais entrega pelo preço.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

HB20S Platinum Safety 1.0 TGDi


Pra quem busca um sedan moderno e seguro, a Hyundai oferece o HB20S Platinum Safety 1.0 TGDI AT6. Sua modernidade começa pelo motor 1.0 turbo de três cilindros que rende 120 cv com gasolina ou etanol e 17,5 kgfm de torque a 1500 rotações, o que deixa o carro muito esperto no dia a dia. Esse motor tem injeção direta e comando por corrente, e de acordo com o Inmetro faz com etanol 8,3 km/l na cidade e 9,8 km/l na estrada, e com gasolina faz 11,7 e 13,9 km/l em cidade e estrada. Na prática, usando etanol fez comigo 5,8 km/l na cidade, com transito mais pesado, e na estrada a média foi de 14,4 km/l.


Seu design apesar de não ser novidade agrada a muitos, com suas linhas angulsoas e detalhes em preto brilhante, rodas de liga de 16" e DRL em Led. Os faróis e luzes traseiras, porém, são halogenas, melhor seria se fosse Led. De qualquer forma é um design harmônico, com assinatura em Led bem marcante.


O conforto é garantido pela chave presencial, partida por botão, bancos em couro, carregador de celular por indução, ar condicionado digital de uma zona, mídia de 8" com conectividade sem fio, painel digital, sensor crepuscular e volante multifuncional com borboletas para troca de marchas.


O destaque maior é a segurança, garantida pelos seis air bags, sensor de ponto cego, assistente de manutenção e centralização em faixa e assistente de tráfego cruzado. Tem também assistente de partida em rampa, sensor de estacionamento e câmera de ré, porém nessa última faltaram as linhas dinâmicas. Outras ausências que senti foram do retrovisor eletrocromico e farol alto automático.


O espaço interno é razoável, são 2,53 m de entre eixos, um dos menores do segmento, para quem é muito alto aperta um pouco quem vai atrás. Tem uma porta USB para os passageiros de trás mas faltaram saídas de ar condicionado.


O porta malas tem bons 475 litros, um volume suficiente para bastante bagagem, porém a boca do porta malas é estreita devido ao caimento do teto, o que demanda atenção ao colocar grandes volumes, como uma cadeira de rodas, que só cabe desmontada.


Esse modelo custa hoje R$ 128.690,00 para o público em geral e para PCD tem isenção de IPI e bônus é fica por R$ 113.565,53.

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quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Stock Car em BH, faltou muito para ser um evento inclusivo - avaliação da acessibilidade


Finalmente a Stock Car chegou a BH, com muita polêmica, e venho trazer mais uma: a acessibilidade deixa bastante a desejar. Fui sozinho de carro, e o primeiro desafio foi conseguir estacionar o carro perto da entrada. O entorno do Mineirão está todo bloqueado, fui rodando até chegar na lateral do estádio, quando consegui falar com um dos organizadores. Expliquei a situação, que precisava parar perto, e após alguns rádios, sugeriram que eu parasse na rua e subisse rodando até a entrada. Insisti que seria bem difícil e conseguiram liberar para que eu entrasse no estacionamento na lateral. Excelente, graças à pró-atividade do pessoal. Parei longe da entrada, mas pelo menos o caminho era plano.


Para entrar no evento, primeira bola fora. Tive que passar por um terreno de grama, terra e pedras, até uma rampa mal feita e instável. Não cheguei a subir porque o próprio pessoal disse que estava inseguro, leram o código do ingresso e pediram que eu voltasse e entrasse pelo asfalto. Se tivesse informado antes, evitava desgaste.


Depois mais um longo caminho até a Esplanada. Chegando lá, uma longa subida, que pelo menos não é íngreme. Quando cheguei só topo, uma Van que descia parou pra explicar que se eu precisasse, poderia ter subido comigo. Falta de informação na entrada, não me explicaram isso.


Chegou o momento de procurar um lugar para assistir a corrida. Essa rampa de chegada fica bem em cima dos boxes e da reta principal, e é um dos melhores lugares para ficar... Se você fica de pé. Para quem está na cadeira é péssimo, pois a grade é alta e fechada, não dá pra ver nada através dela. E esse tipo de grade está por toda Esplanada portanto não tem um lugar sequer em que a visibilidade para uma Cadeirante seja boa. A solução foi rodar até o outro lado, onde consegui ver um pequeno trecho da pista a uma distância enorme e embaixo do sol.


Deveria ter um espaço reservado para este público com sombra, como acontece em shows, ou até corridas como a Fórmula 1, que fui em 2011 e tinha um espaço assim. E o pior é a falta de informação, perguntei a várias pessoas do evento e ninguém soube. No fim das contas aproveitei pouco, cansei muito e suei bastante. Tem muito o que melhorar.


O segundo dia na Stock Car começou mal. O estacionamento dentro do evento que conseguiram para mim no primeiro dia não foi liberado desta vez, pois de acordo com os organizadores estava lotado. A sugestão deles foi que eu parasse em uma vaga para deficientes da Av. Abrão Caram e fosse rodando até a entrada. Perguntei se o acesso era tranquilo e não souberam responder. Na prática descobri que não só era difícil como quase impossível de vencer sozinho - se não fosse a ajuda das pessoas no caminho, estaria lá até agora. Erro grave da organização, deveriam disponibilizar estacionamento próximo ao evento e acessível.


Além da rua de pedras com calçada toda quebrada que tive que vencer com ajuda, a entrada do evento era uma rampa muito íngreme. Tive que acionar os brigadistas para descer comigo. Mais uma prova do despreparo para atender pessoas com deficiência.


Para entrar tive que brigar de novo pra explicar na passagem VIP que a passagem para Esplanada era inacessível, a lógica venceu e pegaram meu celular e levaram até a outra entrada para validar o ingresso. Desta vez pedi a Van que leva pessoas com mobilidade reduzida até a Esplanada. Os brigadistas pediram, mas como tinha acabado de sair, ia demorar e sugeriram me levar empurrando, aceitei para agilizar.


Me deixaram na parte superior, já após as longas rampas da entrada. Desta vez não aceitei deixar de ver o evento só por ser Cadeirante e fui até a organização explicar o absurdo que é não ter área específica para PCD num evento desde tamanho. Aí um dos responsáveis explicou que tem uma área específica, mas ao lado da arquibancada, e que era o único disponível. E pediu a um brigadista pra me levar até lá, já que o caminho era longo e irregular.


Chegando lá, a responsável não me deixou entrar porque não tinha pulseira de arquibancada. Após brigar e explicar que foi a organização que autorizou, entrei. E consegui assistir a corrida com estrutura adequada. Apesar de embaixo de um sol de rachar, faltou só uma cobertura. Mas foi bom, consegui curtir bastante.


Espero que para o próximo ano corrijam estas falhas de acessibilidade para proporcionar um evento mais inclusivo.

Honda City Sedan LX, um carro pra quem busca tranquilidade e confiança


Pra quem busca um carro confiável com excelente espaço interno e porta malas, o City Sedan na versão LX é uma boa opção!

Os diferenciais do Honda City são entre eixos de 2,60 m que parece ser mais, já que o espaço atrás fica folgado mesmo com os bancos dianteiros no máximo pra trás, e os 519 litros de porta malas, um dos maiores do segmento, superior até do que os de sedans médios. Cabe grandes volumes como cadeiras de rodas e sobra muito espaço para bagagem.

E itens de série os destaques vão para os seis Air bags, partida por botão, sensor crepuscular, mídia de 8" com conectividade sem fio, câmera de ré, alerta de pressão de pneus e retrovisores elétricos com rebatimento. Quem tem esse carro costuma gostar, nunca vi proprietários falando mal. É uma das marcas com clientes mais fiéis


Vem com motor 1.5 aspirado que rende 126 cv no etanol ou na gasolina e seu torque é de 15,8 kgfm no etanol e 15,5 kgfm na gasolina. É um carro leve, apenas 1.156 kg o que garante um peso potência de 9,57 kg/cv e um peso Torque de 73,2 kg/kgfm números suficientes para levar o sedan com desenvoltura. O consumo é muito bom, na gasolina faz 13,1 km/l na cidade e 15,2 km/l na estrada, e com etanol faz 9,2 km/l e 10,5 km/l na cidade e na estrada.

Vem ainda com multimidia de 8" com conectividade sem fio, duas portas USB, volante multifuncional com assistência elétrica e computador de bordo com Trip A e Trip B. Tem ainda partida por botão, vidros elétricos com one touch e Retrovisores elétricos com rebatimento.


O preço público do modelo é R$ 115.300,00 e para PCD tem isenção de IPI e ICMS e fica por R$ 102.316,50.


Você encontra o Honda City Sedan LX com condições especiais na Banzai Honda, com duas unidades, na Av. do Contorno, 10.331 e na Pampulha, na Av. Presidente Antônio Carlos, 7635. Vá até uma concessionária Banzai e conheça o City Sedan!

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Fastback Abarth 1.3T - tudo que um PCD acelerado precisa!

Faz sentido ter um SUV esportivo? E o Fastback Abarth é melhor que o Pulse Abarth?
Num país em que as estradas não são bem conservadas e que o poder aquisitivo não é tão alto, faz bastante sentido investir num SUV esportivo, se a pessoa gosta de dirigir e se divertir ao volante.
O Fastback Abarth é o segundo SUV da história da Abarth, e ao contrário do Pulse Abarth, o Fastback tem uma característica muito bem vinda num SUV: porta malas grande. O maior da categoria com 516 litros.
Mas será que isso prejudica o conortamento dinâmico? Pelo contrário. Achei o Fastback Abarth mais estável que o Pulse, pois a traseira não fica tão solta. O peso a mais da porção traseira trás mais equilíbrio ao carro.
E que diferenças ele tem para o Fastback Limited Edition by Abarth? Pra começar, o visual. Aqui a receita é cores vibrantes e detalhes de acabamento que se destacam como o friso vermelho nas rodas, os logotipos da Abarth pra todo lado (essa unidade tinha até projeção do símbolo no chão ao abrir a porta, um acessório instalado à parte). 
Mas a diferença mais marcante são os ajustes de motor, câmbio, suspensão e escapamento. As respostas do motor e câmbio são mais imediatas, cada leve toque no pedal da direita você sente o conjunto trabalhando e o impulso pra frente é imediato. E o ronco grave do motor invade a cabine trazendo um sorriso pro rosto de quem gosta de acelerar. E ainda tem o botão "Poison", que ativa o modo esporte e além de tudo que ele já faz acrescenta olhos arregalados e um palavrão, mental ou verbalmente.
Tudo isso é mérito do motor 1.3 turbo de 4 cilindros que rende 185 cv no etanol e 180 cv na gasolina, com torque de 27,5 kgfm a 1750rpm. Com a grande vantagem de produzir bons números de consumo, consegui fazer 8 e 10,3 km/l na cidade e estrada com etanol, melhor que os 7,2 e 9,3 km/l do Inmetro.
Quanto ao conforto e tecnologia tem quase tudo que se espera de um topo de linha como painel digital, mídia com conectividade sem fio e GPS nativo, ar digital com saída traseira, carregador por indução, bancos em couro, sensor crepuscular, chave presencial.
Custa R$ 162.990,00 e não tem isenção para PCD, infelizmente. Se ele faz sentido? Pra mim, faz demais! 

terça-feira, 25 de junho de 2024

Kardian Premiere Edition 1.0 Turbo - o SUV que movimentou o segmento dos B-SUVs!


O Kardian pode ser um marco para a Renault, sem dúvida o melhor carro que ela lançou nos últimos anos. Design harmônico e moderno, interior bem feito e confortável, tecnologias atuais, muita segurança e espaço interno acima da média. Seu porte, porém, o classifica como B-SUV, ao lado de Pulse e Nivus, que são modelos baseados em hatches compactos e comprimento total pouco acima dos quatro metros. Em muitos quesitos agrada mais do que os concorrentes diretos, mas tem pontos de atenção.


A boa impressão começa no design, passa pelo conjunto ótico em Led e segue na chave presencial, que trava o carro ao se afastar e destrava ao aproximar. Apesar de ter 20cm de altura do solo, o banco do motorista fica bem baixo, o que facilita transferência. Porém o recuo da lataria na coluna B limita o acesso e incomoda os mais altos.


O conforto dos bancos é incrível, as abas laterais seguram bem o corpo e a mistura de tecido e couro ecológico agrada. O botão de partida fica meio escondido, ao ligar revela o painel digital de 7" configurável bem completo. Dá pra mudar a cor do painel e das luzes de Led nas portas, são oito cores disponíveis, que mudam também ao escolher o modo de direção entre Eco, Sport e My Sense. O freio de mão é eletromecânico, muito prático.


Colocando no modo Sport a sensação que o motor 1.0 turbo de três cilindros dá é que sua potência e torque são maiores do que os 125 cv e 22,4 kgfm, esse último é o maior da categoria. 


Ele emite ainda um ronquinho gostoso, evidenciado pelas trocas de marcha do câmbio de dupla embreagem banhada a óleo. Dá para ouvir as trocas, mas não são sentidas no interior. Gostei do comportamento do câmbio.

A estabilidade é boa e o consumo razoável. Na cidade faz em torno de 8 km por litro na gasolina, sendo que pelo Inmetro o número é 13 km/l, superestimado. Na estrada chegou a fazer 16, mas a média final ficou em 14,5 km/l, sendo que o número do Inmetro é 13,9 km/l. Comparando a outros SUVs, é bom.


Uma das estrelas são os ADAS, tem mesmo várias babás eletrônicas mas o ACC não é do topo stop & go, deveria ser. Tem seis Air bags, frenagem autonoma de emergência e outros, mas o retrovisor não é eletrocrômico.


O espaço interno é muito bom atrás, são 2,60 de ente eixos, mas na frente é só razoável, o console central largo pega na perna dos grandões, como eu. Falta saída de ar condicionado para quem vai atrás, mas o espaço é acima da média, mesmo com o banco da frente todo para trás cabem adultos atrás, se não forem muito altos.


O porta malas é mediano considerando Pulse e Nivus como concorrentes diretos, melhor que o primeiro e pior que o segundo. São 358 litros pelo método VDA, mas a Renault divulga 410 no método litragem, mais otimista. No Nivus são 415 litros (VDA) e no Pulse 318 (VDA) ou 370 (litragem). Na prática tem um volume razoável, mas é bem profundo, o que complica a vida de quem precisa guardar volumes grandes ou pesados, é necessário elevar bastante o item até alcançar a borda do porta malas. Para guardar uma cadeira de rodas é necessário retirar as rodas e elevar bastante. O ponto positivo é que a cadeira cabe bem assentada no fundo, coisa que não acontece no Pulse, mas o espaço que sobre é limitado.


No fim das contas é um carro bonito, gostoso de dirigir, potente, seguro e econômico. Mas o porta malas podia ser maior.

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