sábado, 24 de novembro de 2012

Scooter elétrico no Extra

Fazendo compras motorizado!
Há alguns dias experimentei pegar emprestado um Scooter elétrico no supermercado Extra, que fica na saída de Belo Horizonte pela BR 040 (em frente ao BH Shopping). Eu já tinha visto estes scooters estacionados lá, mas achei que era bobagem pedir, e era mais prático tirar minha cadeira e rodar mais à vontade por lá. Mas por que não fazer um teste? Parei na vaga para deficiente e chamei um dos guardas do estacionamento, e pedi o scooter. Ele foi muito solícito e disse que buscaria rapidinho, e em menos de cinco minutos veio ele dirigindo o bichinho. 
Scooter posicionado para transferência
Aí veio o primeiro problema: como passar do carro para ele, já que ele é grande e não chega muito perto do carro. O guarda disse que o outro scooter gira o banco, e seria mais fácil fazer a transferência. Ótimo, mas porque ele já não trouxe o outro? Lá se foram mais dez minutos entre levar o primeiro e trazer o segundo. O negócio é pedir de cara o scooter que gira o banco.
Transferência feita, foi só girar o corpo.
Começaram então as manobras para aproximar o scooter do carro de forma a não ficar muito longe de mim. Depois de alguns minutos chegamos à conclusão que o ideal é aproximar ele de ré, girar o banco 180 graus, passar do carro para ele, e depois afastar um pouco o scooter e girar o corpo até chegar na posição correta. Assim fizemos, e foi bem tranquilo, tanto a transferência quanto o giro.
Acelerando pelos corredores! A quase 6 km/h....
Uma vez no scooter, os comandos são simples: há duas alavancas, que tem a mesma função, só que invertidas: de um lado, puxando ele vai para frente, empurrando vai para trás, e do outro lado o contrário. Não tem freio, basta parar de acelerar para ele frear e parar. Um problema para quem é lesado medular são as pernas, que ficam abertas, ainda mais as minhas que são enormes, ficaram saindo para fora do scooter. A solução foi simples: amarrei minha pochete nas pernas, como podem ver na foto acima. Eu achei bem gostoso de dirigir, e também fácil de manobrar, o volante gira até mais de 180º, o que permite girar facilmente entre os "obstáculos" que tem no supermercado. E a cestinha (ou melhor, cestona) que tem na frente ajuda na hora de carregar as compras. Enfim, foi uma boa experiência, aconselho quem for lá fazer compras. Só não espere um desempenho de fórmula 1, ele é bem lerdinho. O que é bom para evitar acidentes!

6 comentários:

  1. Bem bacana! Acho que todos os mercados e shoppings deveriam oferecer esse tipo de scooter (com cesto, inclusive!). Os administradores que pensam que é mais barato comprar aquelas cadeiras de hospital, grandes e pesadas, péssimas de tocar, só pra atender a uma exigência legal, são uns ignorantes, pois só dificultam e inibem o nosso consumo. Já com uma dessas você se sente até mais confortável pra circular mais, comprar mais, sem se preocupar com peso e cansaço.

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    1. É mesmo Pedro, deviam copiar este bom exemplo, principalmente nos shoppings. Só que, para variar, não pensam em nós como consumidores importantes, que inclusive divulgam locais acessíveis e ainda levam outros consumidores junto!

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  2. É realmente ótimo Sam.........eu ja usei um desses aqui no Extra de João Pessoa.......e tb fiz sucesso.....dá só uma olhadinho como eu me saí:
    http://wellingtonlucena.blogspot.com.br/2011/09/indo-as-compras.html

    rsrsrs............vlw amigo.um abç!

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    1. Que bom saber que o Extra faz isso pra todo lado, muito bom seu blog, parabéns!

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  3. Oi gente, sou estudante de engenharia e estou fazendo um trabalho sobre a dificuldade do cadeirante de alcançar as prateleiras do supermercado. Estamos estudando uma hipótese de fazer uma prateleira móvel ou implantar prateleiras mais baixas. gostaria de saber como vocês reagem nestas situações.

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  4. Acho que mexer nas prateleiras dos mercados se tornaria muito caro, muito ignorantes mal disponibilizam essas scootes, que e muito raro ver ainda esses projectos que claramente deveria ser obrigatório, afinal os consumidores com deficiência física são um publico alvo, que merece a liberdade que nem todos.

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