O novo Kicks chegou ao mercado assustando o público com o preço elevado já na versão de entrada Sense, por isso eu quis testar essa versão e ver se justifica o preço com conteúdo. E de fato, olhando pra concorrência, esse é o SUV compacto que mais entrega já na versão de entrada.
Externamente tem faróis em Led, rodas de liga de 17", chave presencial, freios a disco nas quatro rodas, câmera de ré e sensor de estacionamento.
Ao entrar, bancos em tecido e um acabamento justo, com algumas partes em couro como o encosto de braço central e a parte superior do painel, que é macio ao toque.
O carro tem partida por botão e ao apertar ele mostra a tela parcialmente digital de 7", um visor de LCD com velocidade, combustível, autonomia e odômetro, e a mídia de 12,8" com conectividade sem fio. Uma mídia muito boa, maior do segmento e bem ágil.
O console central não é largo demais nem alto demais, tem acabamento imitando madeira e a primeira coisa que chama a atenção é o D-Mode, seletor de modos de direção, tem Sport, Standard e Eco. Logo acima fica o câmbio que é por botão, não tem alavanca.
Ao lado fica o freio de mão eletromecânico com auto hold e essa versão tem um nicho para colocar o celular mas não tem carregador por indução. Acima fica o ar condicionado digital de uma zona com função automático.
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Mas é no volante que a gente percebe que o Kicks Sense é diferenciado. Tem sensor crepuscular, comutação de farol alto, ACC, assistência de frenagem de emergência, assistente de manutenção em faixa e seis air bags. Bem recheado de segurança.
O motor é o 1.0 turbo de três cilindros que rende 125/120 cv e 22,4/20,4 kgfm a 2500rpm aliado ao câmbio automatizado de dupla embreagem. Leva bem o carro apesar dos 1322 kg que pesa, mais que a média. O consumo é bom, com gasolina 11,7/14,3 km/l na cidade e na estrada.
Custa R$ 164.990,00 para público em geral e R$ 138.990,00 com isenção de IPI e bônus.
Acha que vale por tudo que entrega? Ou ainda está caro?
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