sexta-feira, 24 de julho de 2009

Impressões: Peugeot 307

Dando sequência ao estudo dos melhores veículos para deficientes do mercado estive no dia 18/07 na concessionária Bordeaux, na Av. Barão Homem de Melo, 4350, para avaliar o Peugeot 307 Hatch, veículo anunciado recentemente como uma alternativa para deficientes, devido à redução do IPI, nas versões de entrada abaixo de 60 mil reais (não confirmadas com câmbio automático ainda pela Peugeot, mas prometida).
A primeira impressão que o carro passa é de modernidade, devido às linhas arredondadas e ao desenho dos faróis e da grade dianteira. Suas dimensões também impressionam, perto do 207 parece mais encorpado e espaçoso.
Ao abrir a porta é fácil perceber a qualidade dos materiais do painel, conivente com a categoria de hatch médio. Mas na hora de entrar faço a mesma crítica que vale para o 207: o pouco ângulo de abertura e o porta-treco das portas, muito avantajado, dificultam a aproximação da cadeira e a transferência. Nada que cause perigo, é questão de costume, porém é aquém da concorrência.
Partindo do pressuposto que a Peugeot confirme a venda da versão de entrada, Presence 1.6 Flex com 113cv, com câmbio automático, a lista de itens de série é atraente. Ele vem com air bag duplo, freios ABS, check control, faróis com regulagem de altura, ar condicionado, coluna de direção com regulatem de altura e profundidade, computador de bordo, porta-luvas refrigerado, preparação para som e vidros elétricos com fechamento na chave, entre outros. Porém, o som com MP3 é opcional e as rodas de 15" são de aço com calotas. O preço inicial desta versão é R$ 52.500,00, na média da categoria.
O porta-malas é um dos maiores destaques, muito amplo, o maior entre os hatchs médios. Com 420 litros, tem espaço suficiente para a cadeira de rodas sem precisar desmontá-la toda e ainda cabe bastante coisa. E o banco traseiro é bi-partido, ampliando a capacidade, se necessário.
Enfim, um carro de "gente grande", com desenho moderno, um pacote de conforto muito bom, com mimos como o porta-luvas refrigerado e com segurança de primeiro mundo, por um preço justo. Resta saber se a Peugeot vai quebrar o galho dos cadeirantes e confirmar o câmbio automático, que deve majorar o preço em uns três mil reais. Ainda assim um bom negócio, com as isenções deve ficar em torno de 45 mil.

Um comentário:

  1. Tenho um Peugeot 207 e apesar de ser um ótimo carro, tem um incoveniente para cadeirante: é a questão que vc colocou, a abertura das portas. O ângulo deveria ser maior e como está chega a ser um incômodo para mim.

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