terça-feira, 20 de abril de 2010

Quando a gente não quer ser reconhecido

Todo mundo já passou por uma situação em que não queria ser reconhecido, ou ser visto por algum conhecido. Pode ser em uma situação boba, como chegar atrasado na aula, ou em uma complicada, saindo de um motel com uma amante.
Mas e para o cadeirante, como passar desapercebido? Eu não tenho (mais) feito coisa errada, mas já passei algumas situações em que pensei nisso. Numa delas fui ao tribunal de pequenas causas entrar contra um cara que bateu na traseira do meu carro e não queria pagar. Eu bem lá esperando e aparece um cara do meu trabalho, que logo me pergunta o que eu estava fazendo ali. Foi um pouco de indiscrição, afinal poderia ser uma ação alimentar (Deus me livre) ou alguma coisa mais séria, mas não me importei e contei o caso pro cara, e nem perguntei o problema dele.
Outra vez eu estava na universidade em horário de trabalho pra resolver uns pepinos com meu orientador, minha chefe sabia, mas eu não queria encontrar ninguém do trabalho, e não é que saindo do restaurante dei de cara com um colega? E o cara ainda perguntou se eu ia ficar mais ou já ia voltar pra empresa...
Mas então, qual a solução? A forma mais simples que encontrei até hoje de me "esconder" foi procurar uma rodinha, ou uma fila de pessoas, e entrar atrás. Qualquer muvuca de pessoas de pé pode servir de barreira, mas se a cadeira for vermelha como a minha, ainda assim podem te encontrar por lá. O negócio é fingir que não viu, olhar pra baixo e sair de fininho. Mas esse é outro problema, como sair de fininho em um cadeira de rodas?

5 comentários:

  1. Poxa Sam, achei que era só comigo que acontecia isso.Mais já vi que com vc tbm, escrevi tambem sobre isso no meu blog, se quiser ver? http://borboletas-vanessa.blogspot.com/

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  2. Muito bom!Finge que não é com você e dispara na cadeira. Depois se ele tocar no assunto,você diz: Cara não estava num bom dia, não sei nem quem falou comigo. Desculpe! Dá certo viu :DDD

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  3. Cara, já até escrevi um post sobre isso... Na época da faculdade, todo mundo sabia quando eu matava aula. Era foda!

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  4. Sam, tive um momento assim, de carência de invisibilidade, na minha pré-adolescência: eu me fantasiei de bate-bola, com macacão, máscara e tudo. Queria que ninguém me reconhecesse, mas a garotada começou a gritar meu nome quando apontei na esquina. Fiquei uma arara! Voltei para casa e vesti minha fantasia de havaiana. Aí eu disse para todo mundo que a roupa de bate-bola era muito quente... Resumo da ópera: mais importante do que não conseguir sair à francesa é ter sempre uma desculpa estilosa! rsrsrs.

    Beijos da Claudia.

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  5. Cara, parabéns pelo seu blog! Sensacional! Não conhecia. Uma verdadeira prestação de serviço. Você é um cara bonito e inteligente! Muito bacana! Se tiver twitter, por favor, passe o link. Abraço!

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